Pouco conhecida pela população em geral, a NBR 16101 é uma norma regulamentadora extremamente importante para a saúde dos profissionais, uma vez que garante a qualidade do ar em ambientes limpos. Publicada em 2012 pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), essa norma passou pela aprovação da Comissão de Estudos Especiais Equipamentos de Limpeza do Ar e Outros Gases e segue as orientações da EN 779.
É preciso ficar atento, porém, para algumas diferenças existentes entre a NBR 16101 e a EN 779. Elas se diferenciam em relação a nomeação dos filtros finos da classe F5 e F6, que agora são chamados de M5 e M6. Eles possuem as mesmas definições de eficiência média que possuíam anteriormente e, por isso, começaram a ser chamados de filtros médios.
A NBR 16101 fala especificamente sobre os filtros de ar para partículas em suspensão, que são utilizados para garantir a renovação do ar, principalmente em ambientes profissionais. A norma traz determinações sobre a eficiência correta dos chamados filtros grossos, dos filtros médios e dos filtros finos.
A NBR 16101 é constituída por diversos avanços propostos pela norma EN 779. Porém, não é só isso que ela apresenta: a norma traz um novo método de cálculo que é muito usado na hora de classificar um filtro, levando em consideração seu consumo energético.
Em comparação a classificação energética que hoje está em vigência na maioria dos países europeus, as regras estabelecidas pela NBR 16101 são consideradas menos restritivas. Isso significa que os critérios definidos pela norma ainda não são totalmente eficientes para países que optam pelo uso mais racional da energia.
Nas residências, a renovação do ar geralmente é feita de forma natural — ou seja: por meio de janelas e portas abertas. Porém, em ambientes profissionais, essa renovação deve ser feita de maneira projetada, garantindo a saúde de todos que trabalham no local.
Em escritórios e demais tipos de ambientes profissionais, a ausência dos filtros e a falta de renovação do ar podem causar alguns problemas de saúde — como dores fortes de cabeça, sonolência e cansaço. Além disso, a falta do filtro contribui para a disseminação de vírus que podem estar presentes no ambiente profissional, levando ao aumento de casos de gripe, conjuntivite e outras doenças transmissíveis.
Nesse sentido, investir em equipamentos de renovação de ar acabou se tornando sinônimo de saúde e de bem-estar coletivo. A presença de várias pessoas respirando ao mesmo tempo em um ambiente fechado necessita dessa renovação do ar feita pelos filtros, trazendo mais conforto e segurança para todos.
Vale destacar que somente a existência de um sistema de filtragem e renovação do ar não é uma garantia certeira de boa qualidade do ar interno. Além disso, é necessário que haja uma manutenção adequada dos equipamentos. Clique aqui e entenda a legislação que obriga a manutenção do ar- condicionado!
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