A classificação de áreas hospitalares e a importância do tratamento de ar em áreas críticas
© Depositphotos.com / vilevi O tratamento de ar nas áreas críticas é fundamental para evitar a disseminação de doenças e infecções no ambiente.
Atualizado dia 30 de Novembro de 2021
Os ambientes hospitalares geralmente são repletos de vírus, bactérias e fungos. Por isso, é extremamente importante que haja limpeza e higienização adequada dessas áreas, de modo a evitar possíveis contaminações dos pacientes e funcionários. Para garantir que esse cuidado seja seguido, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desenvolveu a norma 7256:2005, que classifica as áreas hospitalares de três formas: crítica, semicrítica e não crítica.
Classificação de áreas hospitalares
Área crítica
A área crítica é aquela que apresenta alto risco de transmissão de doenças infecciosas por conta da realização de procedimentos invasivos ou manuseio de equipamentos contaminados. Podemos considerar como áreas críticas: UTI neonatal, laboratório de patologia clínica, unidade de queimados, banco de sangue, área de lavanderia e farmácia.
Área semicrítica
A área semicrítica é aquela que possui um menor risco de transmissão de agentes infecciosos, mas que mesmo assim precisam de todo o cuidado para que não haja contaminação. Podemos considerar como áreas semicríticas: enfermaria, ambulatório, farmácia de medicamentos e banheiros.
Área não crítica
Por fim, a área não crítica é aquela em que não existe nenhum risco de transmissão de doenças e não existe a presente de pacientes contaminados, tais como: recepção, almoxarifado, elevadores, administração, raio-X, ultrassom e área de tomografia.
Importância do tratamento de ar em áreas críticas
A norma 7256:2005 também é responsável por estabelecer critérios básicos para o tratamento de ar em ambientes hospitalares, de modo a melhorar não apenas a qualidade do ar, mas auxiliar na saúde dos pacientes e profissionais, evitando a disseminação de doenças e infecções dentro das áreas críticas.
Existem diversos filtros de ar que podem ser utilizados dentro dessa área, tais como:
- Classe de filtragem (ABNT) G3, G4 – Filtros para partículas grossas;
- Classe de filtragem (ABNT) M5, M6 – Filtros para partículas médias Plissados e multibolsas;
- Classe de filtragem (ABNT) F7, F8, F9 – Filtros para partículas finas fabricado com elemento filtrante em papel celulósico ou microfibra de vidro;
- Classe de filtragem (EN1822) H13, H14 – Filtros de alta eficiência absoluto HEPA este filtro de extrema importância no sistema de ventilação hospitalar, justamente por conta de sua eficiência nos ambientes onde há agentes contaminantes.
Estes equipamentos utilizam uma tecnologia de separação de partículas capaz de capturar a maioria dos microrganismos presentes no ar, eliminando até 99,9% das impurezas infecciosas das áreas críticas. Desta forma, é imprescindível o tratamento de ar adequado, pois ele contribui positivamente para a eliminação de bactérias e vírus presos pelo elemento filtrante e garante um melhor conforto térmico para as pessoas presentes no ambiente.
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