
Atualizado dia 30 de Novembro de 2021
Dentro dos laboratórios químicos, podem ser encontrados diversos tipos de contaminantes que são potencialmente prejudiciais à saúde dos profissionais. Por isso, é muito importante que esses locais tenham equipamentos específicos que proporcionem a proteção de quem habita o ambiente laboral. É o caso, por exemplo, da capela de fluxo laminar e da cabine de segurança biológica.
Ambos os equipamentos são utilizados para reduzir ou eliminar os riscos dentro dos laboratórios, de modo a proteger os usuários e as amostras durante os procedimentos. Porém, a escolha entre os dois tipos deve ser feita de acordo com a necessidade a ser suprida, pois cada um possui uma especificação diferente.
Mas qual a diferença entre esses dois equipamentos? Descubra abaixo!
Diferença entre capela de fluxo laminar e cabine de segurança biológica
As especificações de cada modelo acabam ficando mais evidentes, à medida que é necessária a aquisição de um equipamento como este para aplicar em uma determinada atividade operacional. Para entender a utilidade, às diferenças e em qual cenário é recomendado cada uma, confira a seguir:
Capela de fluxo laminar
Esse equipamento é utilizado dentro dos laboratórios para promover a recirculação de 100% do ar, criando áreas de trabalho estéreis para o manuseio de materiais biológicos que não podem sofrer contaminação do meio externo, garantindo a proteção das amostras manipuladas.
A capela é subdividida em duas categorias:
- Fluxo laminar horizontal: realiza 100% da renovação do ar e oferece proteção apenas para os materiais a serem manipulados. Ele é constituído por um Filtro HEPA, que fica localizado na parede ao fundo da capela, direcionando o ar filtrado de forma horizontal;
- Fluxo laminar vertical: também onde existe 100% da recirculação do ar, oferecendo proteção tanto para o operador quanto para o ambiente contra possíveis agentes contaminantes de risco. Ele é constituído por um Filtro Absoluto HEPA, localizado na parte superior do equipamento, tendo a função de direcionar o ar filtrado para baixo e de forma vertical.
Cabine de segurança biológica
Também conhecida como capela de segurança biológica, esse equipamento é utilizado para promover a proteção tanto dos usuários quando das amostras manipuladas e do meio externo, de forma a renovar 100% do ar. Esse processo acontece porque a cabine opera com pressão negativa, evitando a saída do ar contaminado para o ambiente. Vale destacar que esse efeito é possível apenas com substâncias de baixo e moderado risco biológico, não comportando o manuseio de produtos tóxicos ou voláteis.
A cabine pode ser subdividida em três tipos:
- Classe II A1: promove a recirculação de 70% do ar e renovação de 30%, despejando-os já filtrados para dentro do laboratório;
- Classe II A2: constituído por dois Filtros HEPA, esse modelo promove a recirculação de 70% do ar e a renovação de 30%, utilizando para cada técnica um filtro diferente. O ar filtrado é despejado e conduzido para a área externa do ambiente por meio de um sistema de duto instalado do equipamento;
- Classe II B2: promove 100% da renovação do ar, com dois Filtros HEPA, que são utilizados um para o insuflamento e outro para exaustão, onde o ar é conduzido para fora do laboratório por meio de um sistema de dutos. Além disso, esse modelo renova mais 30% do ar, formando uma cortina protetora na parte frontal do equipamento.



